Mais de mil crianças são sequestradas e forçadas a converter-se ao Islã
Mesmo sob protestos, o governo da Indonésia, maior arquipélago do mundo, com mais de 17 milhas e 230 milhões de habitantes, não interferiu. O islamismo predomina no país, com mais de 90% de sua população seguindo os ensinamentos de Maomé.
A Igreja da Indonésia e alguns trabalhadores humanitários confirmaram à agência de notícias Fides que esses jovens são prisioneiros, impedidos de ver suas famílias e passam o dia sob os olhares de educadores muçulmanos.
Durante a guerra pela independência do Timor Leste, em 1999, cerca de 250 mil refugiados cruzaram a fronteira do Timor Oeste, tentando escapar da violência das tropas pró-Indonésia.
Entre esses fugitivos, havia mais quatro mil crianças de famílias cristãs que, devido à grande pobreza, não podiam ser alimentados por suas famílias. A maioria delas foram entregues ao exército e organizações humanitárias. Porém, mais de mil crianças nunca retornaram a seus lares no Timor Leste, ilha independente e de maioria cristã.
Os representantes do Alto Comissionado das Nações Unidas para os Refugiados, além de diversas ONGs da Indonésia tentaram fazer a repatriação delas, mas sem êxito.
O padre Benny Susetyo, Secretário da Comissão Episcopal para o Diálogo Interreligioso da Indonésia, entende que “é urgente limitar a instrumentalização da religião na política. A região de Java Ocidental é um exemplo disso, onde os grupos muçulmanos querem impor regras baseadas na Lei Islâmica (Sharia)”.
Ele enfatizou que “trata-se de um caso muito triste e de um evidente abuso “. O caso já foi levado até as Nações Unidas, mas segundo Susetyo, “a relação entre política e religião tem um grave impacto na liberdade dos cidadãos, especialmente nas minorias indonésias”.
Com informações Jambalayanews
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