terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

RELIGIÃO FORÇADA

Mais de mil crianças são sequestradas e forçadas a converter-se ao Islã

Mais de mil crianças são sequestradas e forçadas a converter-se ao Islã
Cerca de mil crianças de família cristãs que viviam na ilha do Timor Oriental foram tomadas das mãos de suas famílias há mais de dez anos. Desde então elas vivem contra sua vontade em colégios   islâmicos na ilha de Java Ocidental , onde são obrigados a seguir as normas do Islã.
Mesmo sob protestos, o governo da Indonésia, maior arquipélago do mundo, com mais de 17 milhas e 230 milhões de habitantes, não interferiu. O islamismo predomina no país, com mais de 90% de sua população seguindo os ensinamentos de Maomé.
A Igreja da Indonésia e alguns trabalhadores humanitários  confirmaram à agência de notícias Fides que esses jovens são prisioneiros, impedidos de ver suas famílias e passam o dia sob os olhares de educadores muçulmanos.
Durante a guerra pela independência do Timor Leste,  em 1999, cerca de 250 mil refugiados cruzaram a fronteira do Timor Oeste, tentando escapar da violência das tropas pró-Indonésia.
Entre esses fugitivos, havia mais quatro mil crianças de famílias cristãs que, devido à grande pobreza, não podiam ser alimentados por suas famílias. A maioria delas foram entregues ao exército e organizações humanitárias. Porém, mais de mil crianças nunca retornaram a seus lares no Timor Leste, ilha independente e de maioria cristã.
Os representantes do Alto Comissionado das Nações Unidas para os Refugiados, além de diversas ONGs da Indonésia tentaram fazer a repatriação delas, mas sem êxito.
O padre Benny Susetyo, Secretário da Comissão Episcopal para o Diálogo Interreligioso da Indonésia, entende que “é urgente limitar a instrumentalização da religião na política. A região  de Java Ocidental é um exemplo disso, onde os grupos muçulmanos querem impor regras baseadas na Lei Islâmica (Sharia)”.
Ele enfatizou que “trata-se de um caso muito triste e de um evidente abuso “. O caso já foi levado até as Nações Unidas, mas segundo Susetyo, “a relação entre política e religião tem um grave impacto na liberdade dos cidadãos, especialmente nas minorias indonésias”.
Com informações Jambalayanews

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